03 março 2014

Resenha: "Divergente"







Título original: Divergent
Gênero: Infanto-juvenil
Autor: Veronica Roth
Ano: 2012
Editora: Rocco
Comprar: Submarino // Saraiva // Travessa

Nota pessoal: 4,5/5

Citação Favorita:
 “Sinto como se alguém tivesse enchido o meu pulmão com novos ares. Não sou da Abnegação. Não sou da Audácia.
Eu sou Divergente.
E não posso ser controlada.

Personagem Favorito: Depois de falar o quanto eu admiro a Tris, não há como escolher outro personagem. Como já disse, Tris é a pessoa que eu gostaria de ser.




Crítica:

Sabe quando você gosta muito de uma coisa, que quando você tenta falar o quanto isso é legal, parece que você está falando da coisa mais banal do mundo? Pois é, “Divergente” para mim, certamente se encaixa nisso. Fazer essa resenha será especialmente difícil, não só pelo fato de eu amar tanto, mas também pelo fato de ele ser amado por tantas pessoas. Mas vamos a ela.

“Divergente” conta a história de Beatrice Prior, uma menina de 16 anos que fará uma escolha que poderá transformá-la. A história dela se passa em Chicago no futuro, onde depois de muitas guerras a sociedade foi dividida em cinco facções, pois se percebeu que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça e ou ao nacionalismo. Conclui-se, no entanto, que a culpa estava na personalidade humana. Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade. Os que culpavam a ignorância formaram a Erudição. Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza. Os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação. E os que culpavam a covardia se juntaram a Audácia.
Essa escolha é feita aos 16 anos, quando é realizado o chamado Teste de Aptidão nos jovens, onde simulações mostram a qual facção eles tem aptidão. E já no dia seguinte, eles devem apresentar a sua escolha durante uma cerimônia. No caso de Beatrice a situação dela é um pouco diferente, pois o resultado em seu teste foi inconclusivo, os chamados divergentes. O que pode ser extremamente perigoso ou salvar aqueles que ela ama.
Logo no início, Beatrice nos mostra um medo seu. O de se tornar uma sem facção. Os sem facções são as pessoas que por algum motivo, desistiram de continuar na facção que escolheram ou não conseguirem completar a iniciação. Os sem facções são obrigados a viver na pobreza, encarregando-se dos trabalhos que ninguém mais quer fazer. Como pagamento, eles recebem comida e roupa, mas não o suficiente. Os sem facções vivem às margens da sociedade e são tratados como se não existissem.
Como disse na coluna “Li até a página 100 e...”, os primeiros capítulos do livro, são usados para apresentar-nos o contexto histórico, alguns personagens e algumas outras coisas que se tornaram importantíssimas para a história, como: A escolha de Beatrice Prior.
No livro, a cidade de Chicago é cercada e protegida por cercas. E em cada pedaço em especial, fica os complexos das facções, cada um combinando com sua maneira de viver e pensar.
Tris, como Beatrice é chamada em sua nova facção se mostra uma personagem forte, corajosa, marcante, amável e principalmente altruísta. Durante o período de iniciação da facção que ela escolheu, Tris é posta a prova diversas vezes. Tendo que superar medos, aprender a lutar, descobrir em quem poderá confiar e até mesmo saber quais são os sentimentos que tem por Quatro (um integrante da facção dela), e quem realmente é ele. Como disse na Tag dos opostos, para mim a Tris é a protagonista mulher que eu mais gosto e admiro, até porque gostaria de seu um pouco como ela.
A série conta ainda com outros personagens marcantes e bem construídos. Cristina, Wil também são iniciandos vindos de outras facções e são os amigos de Tris, que aparentemente é uma menina frágil e indefesa. Além de Uriah, um iniciando nascido na sua nova facção de Tris e por quem sou apaixonada. Além do famoso e desejado Quatro (rsrs).
Eu gosto de muitas cenas do livro. E não há como não citar. Uma delas é a cena em que Quatro mostra sua tatuagem a Tris e diz:

“-Eu acho que nós cometemos um erro – diz suavemente. – Nós todos passamos a rebaixar as virtudes das outras facções no processo de reforçar a nossa. Não quero ser fazer isso. Quero ser corajoso e altruísta e esperto e bondoso e honesto. – Ele limpa a garganta. – Eu me esforço continuamente para ser bondoso.”





Curiosidades:


Veronica Roth é uma autora americana de sucesso internacional. Divergente, o primeiro título dessa trilogia, alcançou o primeiro lugar dos mais vendidos do New York Times. Atualmente, ela mora em Chicago, nos Estados Unidos, com seu marido.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Sou totalmente suspeita para falar de "Divergente", adoro o livro, amo a narrativa da Veronica Roth, ela é super fluida e instigante! A história pode não ser tão original assim, mas vale a pena pelos personagens pelo talento da autora que prende o leitor! Mal vejo a hora de ler "Insurgente" e ver a adaptação! Bjs
    Jéssica - http://lereincrivel.blogspot.com.br/

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    1. Eu já li Insurgente e estou relendo ele agora... Eu particularmente amo essa mensagem que ela passa de que temos que nos esforçar ao máximo para termos todas as virtudes. Sem contar q a leitura é agradabilíssima!

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