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19 março 2016
30 janeiro 2016
Resenha: A 5° Onda
Título Original: The 5TH Wave
Gênero: Romance/Young Adult
Autor: Rick Yansey
Páginas: 368
Ano: 2013
Editora: Fundamento
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "— Entendi tudo errado — Evan continua. — Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está disposto a morrer."
Personagem Favorito: É tão difícil escolher um personagem favorito quando a história é repleta de personagens tão convincentes, reais, fiéis a uma ideia e completamente sensíveis. Eu poderia ser um deles. Você também. E todas as atitudes por eles tomadas, certas ou erradas, são completamente justificáveis, sabe? Então,pela primeira vez na vida aqui, não vou dar nomes, apenas saibam que são cinco e falarei sobre eles mais à frente.
"Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar."
Crítica:
Sobre o que é intrinsecamente ser um "Ser Humano" e como mesmo em meio a um cenário de guerra, destruição e morte iminente, não deixar a humanidade, que é o que nos faz especiais, "nós", morrer. "A 5° Onda" aborda sobre o tema da invasão alienígena como nenhum outro livro já fez antes.
Esqueçam os seres pequenos, verdes, feios, detentores de alta tecnologia que chegam aos bandos em suas enormes naves, guiados pela imponente nave-mãe, já destruindo tudo e todos pelo caminho sem um outro objetivo aparente se não apenas destruir. Não, você não verá nada disso em "A 5° Onda". A temática alienígena é desenvolvida e aprofundada de modo jamais visto por mim em outro livro do gênero. O tipo de abordagem ao tema realizado pelo livro de Rick Yansey pode até te lembrar alguma outra história, como por exemplo, "A Hospedeira", de Stephenie Meyer, mas uma coisa posso te garantir: Não, você nunca viu nada igual. E é justamente esse o principal trunfo da história. No meio de tantas obras a respeito do tem, este se destaca pela originalidade e a maneira sucinta com que o autor desenvolve a trama e nos leva com ela. Em cada nova linha, parágrafo, página e capítulo nós, leitores, estamos lá, porque é assim que a narrativa nos faz sentir, como se fizéssemos parte daquilo. Pegue tudo o que você imagina sobre alienígenas. Descarte. Pronto, agora você está preparado para mergulhar neste universo onde o planeta Terra e a raça humana estão em total colapso e onde tudo aquilo que conhecemos já não é como antes. Na 1° onda, as luzes se apagaram, na 2° onda, a água invade as costas, na 3° onda, uma peste mortal ataca, na 4° onda, os silenciadores. A 5° onda está prestes a começar. Será esse o começo do fim?
Quando você começa o novo ano já lendo um livro como esse, não tem como ele (o ano!) ser ruim, certo? Que livro maravilhoso! Eu não me sentia tão empolgada e envolvida assim com um livro a algum tempo. Não me entendam mal, li ótimos livros recentemente, mas nada me conquistou como esse. Estou oficialmente apaixonada. É como se "A 5° Onda" pegasse todas as minhas expectativas e as amassasse bem em frente ao meu rosto, mostrando e fazendo uma promessa silenciosa de que poderia e iria fazer bem mais do que isso. Fez. O livro é bem mais (mesmo!) do que eu imaginava e correndo o risco de estar enganada, embora duvide um pouco, arrisco: É o melhor livro que lerei neste ano de 2016.
02 novembro 2015
Resenha: Um Caso Perdido (Hopeless #1)
Título Original: Hopeless
Gênero: Romance/Young Adult
Autor: Colleen Hoover
Páginas: 384
Ano: 2014
Editora: Galera Record
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "Agora, quando estiver assustada, vou simplesmente pensar no céu e isso talvez me ajude a sorrir, pois sei que ele sempre estará bonito, não importa o que aconteça."
Personagem Favorito: Dean Holder. No início do livro, confesso que não dava nada por Holder. O achava muito misterioso, e eu não sou uma grande fã de personagens que não esclarecem o que realmente querem. Mas ao decorrer do livro, Dean foi ganhando o meu amor, e ele pra mim é o melhor personagem do livro. Tão apaixonado pela Sky, que esteve ao lado dela nos piores momentos pelos quais ela passou.
Crítica:
"Um Caso Perdido", dois jovens com um passado devastador. Um amor capaz de guiá-los numa jornada de descobertas.. Sobre vida, amor, traumas, confiança e, acima de tudo, o poder da verdade e da superação.
O romance new adult de Colleen Hoover conta a história de Sky, uma menina bem diferente de qualquer outra. Educada em casa, Sky só tem uma única amiga; Six. Com ela, cataloga garotos com quem costumam ficar como sorvetes, vivendo uma vida onde simplesmente não consegue criar laços amorosos com um garoto. Seu único desejo, é experimentar um pouco da vida de uma adolescente normal no ensino médio. Adotada na infância, Sky não consegue ter lembranças de seu passado antes da adoção, e sua mãe adotiva não lhe dá detalhes sobre a vida que ela tinha antes do que sua memória consegue lembrar, e nem sobre o seu suposto pai biológico que ainda está vivo.
22 outubro 2015
Resenha: Maybe Someday
Título Original: Maybe Someday
Gênero: Romance/New Adult
Autor: Colleen Hoover
Ano: 2014
Editora: Atria Books / Ainda sem editora no Brasil
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "Algumas vezes na vida nós precisamos de alguns dias ruins para manter os bons em perspectiva."
Personagem Favorito: Esse livro é tão amor, mas tão amor, que não consigo escolher um personagem só. É sério, simplesmente não consigo. Dessa vez, meus escolhidos, sim, no plural, são 3! haha. Rydge é o melhor amigo/irmão/namorado/qualquer coisa que eu gostaria de ter na vida! Sydney é um amor de menina e eu adoraria tê-la como minha amiga! E Warren... Ele é sensacional! Divertido, super amigo! Então, esses três fizeram a minha leitura mais feliz ♥
Crítica:
O que a música une, será alguém capaz de resistir? Quando o coração diz uma coisa e a mente diz outra, qual dos dois ouvir?
Já me perguntaram diversas vezes o porquê deu gostar tanto de romances. Afinal, são todos iguais, certo? Sempre aquela "água com açúcar". A mocinha que se apaixona pelo mocinho, passam algumas dificuldades e depois vivem felizes para sempre. Ou a mocinha, que se apaixona pelo badboy, que logo se "concerta", e os dois vivem felizes para todo a eternidade, também. Tudo sempre igual, tudo um pouco mais do mesmo que já vimos. Só mudam nomes, cenários e algumas outras coisinhas, certo? Errado. Por que então cada vez que leio um romance diferente sinto que vivi novas experiências, tive novos aprendizados, estive em outros mundos? Por que o coração continua apertado e confortado ao mesmo tempo durante a leitura? Por que me vejo apegada aos personagens, torcendo por eles, chorando e rindo com eles? Respondo: Porque cada romance é único. O contexto, a narrativa e o rumo que as histórias levam podem até ser parecidos, mas a "alma" do livro, nunca é igual. Um livro nunca vai mexer com você exatamente da maneira como outro já fez. E "Maybe Someday", só veio para reafirmar essa ideia. Já li milhares de romances, nenhum igual a esse. Que livro ÚNICO! Daqueles que faz o coração mais insensível render-se a maravilha que é amar e ser amado, sabe? E esse poder de transformar simples histórias em coisas mágicas, Colleen Hoover tira de letra.
O ano nem acabou, mas já sei que ao menos no top três de melhores livros que li no ano, "Maybe Someday" está. Sei disso pela maneira como não consigo parar de falar dele. Já perdi o número de para quantos amigos já o indiquei. E os quotes? Não saem da minha cabeça de jeito nenhum. Se isso não é amor, não sei o que é. Minhas expectativas pra ele estavam lá no alto. Por tudo o que ouvi, li e pelo histórico da Colleen, não esperava nada "ok, até que é legal", sabe?! Não, este não é o primeiro livro da autora que li. Tive o prazer de ler toda a trilogia "Slammed" a um bom tempo, a qual amo incondicionalmente. Li também "Sem esperança", "Um caso perdido" e "O lado feio do amor". Tirando a trilogia já citada, que é algo perfeito, dos outros três, só tenho coisas boas a falar, pois são ótimos. Mas sabe quando um livro é mais do que ótimo, pois ele simplesmente não se encaixa nessa classificação? Então...
09 setembro 2015
Resenha: Caixa de Pássaros - Não Abra os Olhos [Especial Bienal do Livro 2015]
Título Original: Birdy Box
Gênero: Thriller/Terror
Autor: Josh Malerman
Ano: 2014
Editora: Intrínseca
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "Como pode esperar que seus filhos sonhem em chegar as estrelas se não podem erguer a cabeça e olhar para elas."
Personagem Favorito: Esse é o típico livro onde você fica dividido quanto ao seu personagem mais amado. Não sei se pelo caminhar da narrativa, mas me vi próxima de pelo menos quatro personagens distintos. Destes, dois se destacam. Malorie é uma mulher admirável por diversos motivos. Forte, determinada, sobrevivente. E tem Tom. Ah, Tom... como não amá-lo? Então, não, não vou decidir entre eles dois. Sim, ambos são meus favoritos.
Crítica:
NÃO ABRA OS OLHOS. JAMAIS. Quando o mundo ao redor parece estar ruindo e enxergar pode ser algo fatal, você precisa mais do que nunca focar suas energias em um único objetivo: Sobreviver.
Chega uma certa etapa da vida em que nós chegamos a conclusão de que nada mais pode nos surpreender. Sentimos que já vimos de tudo, sabemos disso. Mas, ainda assim, a vida sempre encontra alguma maneira de provar o contrário. No mundo da literatura, as coisas são bem parecidas. Já li muitos livros, já "vivi" muitas histórias, já transitei por diversos estilos literários... mas nada, completamente nada pode se comparar a experiência que foi ler "Caixa de Pássaros". Que surpresa! Que sensação ótima de primeira vez! E o mais incrível é que eu, leitora já há alguns muitos anos, ainda viva "primeiras vezes" na literatura. E são exatamente essas surpresas agradáveis da vida, e da leitura, que fazem essas experiências valerem um pouco mais a pena.
Quando o assunto é leitura, me considero uma pessoa completamente eclética. Leio de tudo: romances, new adults, fantasia, drama, young adult, ficção científica... Mas terror, bem, nesse estilo literário confesso, não tenho tanta experiência assim.
Cheguei até o livro através da "Turnê da Intrínseca", que aliás, foi um dos melhores eventos que já fui e que foi de uma grande importância. Através dele, conheci diversos livros da editora que seriam lançados neste ano e logo alguns me chamaram a atenção, com "Caixa de Pássaros" encabeçando a lista. O que foi uma grande surpresa. Um livro de Terror? Sério, Tatiane? Mas o que de proveitoso você pode tirar dessa história? Acredite, mas do que eu (imaginava) e você pensamos. Foi amor a primeira vista ou seria "terror"? Só sei que este foi o primeiro livro de terror que eu simplesmente PRECISAVA ler. As vezes, nós escolhemos as histórias que vamos ler, em outras, elas nos escolhem. Seja como for, acredito que ambas as ocasiões nunca são por acaso...
05 setembro 2015
Resenha: O Lado Feio do Amor [Especial Bienal do Livro 2015]
Título Original: Ugly Love
Gênero: Romance/New Adult
Autor: Colleen Hoover
Ano: 2014
Editora: Galera Record
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Nota pessoal: 4/5
Citação favorita: "As partes feias do amor não podem te levantar, elas te DERRUBAM. Elas te seguram. Te afundam. Você olha pra cima e pensa, eu queria estar lá em cima. Mas você não está."
Personagem Favorito: Eu preciso ser sincera: Os dois personagens principais, Miles e Tate, me irritaram de alguma maneira em boa parte do tempo! haha. Porém, preciso dizer que ambos tem suas qualidades e elas são bem marcantes. E entre eles dois, fico com Miles, disparadamente.
Crítica:
Ninguém nunca falou que o amor poderia ter um lado feio. Quando misturado á culpa, o amor pode ser algo que destrói ao invés de fortalecer. E o que fazer quando o que te machuca é a mesma coisa que te faz bem?
Amor pelo dicionário tem como uma de suas definições "Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afetivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício". Creio que essa seja uma das palavras mais importantes do dicionário. Que palavra pequenina! 4 letras e só, mas quanto poder há nelas. Eu fielmente acredito que há poder nas palavras. Seja pra construir ou pra destruir. E "amor", eu sempre pensei, tinha apenas o poder de construir, fortalecer e fazer flutuar. E o que acontece? Vem Colleen Hoover, com seu livro "O Lado Feio do Amor" e me prova o contrário. Sim, o amor pode ter seu lado feio. É verdade, acredite. Sim, eu sei que isso pode parecer um pouco desanimador. Pois é, a vida e os contos de fadas não coexistem sempre. Mas calma, nem tudo está perdido. A decisão, contudo, de qual lado viver, é inteiramente sua. E então, qual vai ser?
Esse foi o primeiro livro (e segundo trabalho) de Colleen Hoover que ali após ler uma outra obra dela, a trilogia "Slammed", pela qual sou completamente, inegavelmente e irremediavelmente apaixonada. Então, imaginem vocês a "pressão" que se encontrava sobre "O Lado Feio do Amor"! Será que ela seria capaz de escrever algo tão brilhante quanto? Essa é a pergunta que eu me fazia antes mesmo de virar a primeira página. O desafio parecia grande, grande demais. E não coincidentemente eu escolhi exatamente este livro para ser o próximo livro da autora a ler. Bem, "Ugly Love", o título original, está fazendo um sucesso estrondoso no Exterior. É sério! Esse é o maior sucesso da autora até então e seus direitos para o cinema foram comprados. É isso mesmo, "Ugly Love" vai virar filme e já tem até o ator confirmada para viver o protagonista Miles. E como se isso tudo não bastasse, o livro foi lançado recentemente aqui no Brasil e a própria Colleen Hoover, estará aqui no Rio de Janeiro na Bienal do Livro para autografá-lo. Como podem ver, motivos não me faltavam para lê-lo. É, o escolhido da vez tinha que ser ele, "O Lado Feio do Amor".
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28 agosto 2015
Resenha: Champion – Do Caos e Da Lenda Surgirá Um Campeão
Título Original: Champion
Gênero: Distopia
Autor: Marie Lu
Ano: 2014
Editora: Rocco
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: Como é o último livro... posso escolher duas citações? Posso? Ótimo! haha.
"Estou apaixonada por ele. Testo essas novas palavras na minha cabeça, impactada e temerosa por tudo o que elas representam. Ele está aqui, ele é real, de carne e osso."
"À minha frente está o garoto que aplicou ataduras nos meus ferimentos nas ruas de Lake, protegeu a família com todos os ossos do corpo, ficou ao meu lado apesar de tudo, o menino iluminado, risonho e cheio e vida, pesar, fúria e paixão, o garoto cujo destino está interligado ao meu para todo o sempre."
Personagem Favorito: Seria muito injusto da minha parte não citar aqui, mais uma vez, June e Day, personagens maravilhosos que eu aprendi a amar ao longo da leitura da trilogia e dos quais já estou sentindo uma falta absurda. Porém, agora darei destaque a outros dois personagens que merecem demais: Tess e Anden. Ela, pela evolução, o amadurecimento no decorrer da narrativa, pela forma como mostrou que não é simplesmente uma menina meiga que precisa de proteção. Ele, pela postura, destreza, frieza e ao mesmo tempo tato para lidar com situações extremas de crise.
Crítica:
ATENÇÃO: Essa resenha pode conter spoilers!
Com um desfecho de tirar o fôlego, e com sentimentos conflituantes gerados em nós, leitores, "Champion" encerra de forma maestral os acontecimentos da trilogia escrita por Marie Lu e marca para sempre essa incrível história em nossos corações.
Se eu tivesse que escolher uma única música que pudesse expressar o que eu senti com o término da leitura de "Champion" e assim sucessivamente o término da trilogia "Legend", não poderia escolher nenhuma outra a não ser "Não Aprendi Dizer Adeus", de Leandro & Leonardo. É sério! haha. Deem uma olhada neste verso:
"Não aprendi dizer adeus/ Mas deixo você ir/ Sem lágrimas no olhar/ Se adeus me machucar/ O inverno vai passar/ E apaga a cicatriz"
Sim, este é o sentimento! Apenas não sei como dar adeus... Terminar séries de livros é sempre uma sensação dupla de dever cumprido e de tristeza. Tem a saudade também... E quê saudade! Li a trilogia em um pouco menos de um mês, e já faz um tempo considerável, mas posso garantir que ela vai estar sempre bem viva na minha mente (e coração) pro resto da vida... E esse poder, de marcar de alguma forma a sua vida, só histórias muito especiais tem. Que bom que em meio a tantas, eu encontrei essa! Você pode ler aqui a resenha do primeiro livro, "Legend", e aqui o do segundo livro, "Prodigy".
Depois de passarem por toda falta de sorte possível, parece que as coisas para June e Day finalmente começam a se ajeitar. Após os eventos de "Prodigy", June voltou a ser a menina prodígio da República, conquistando a confiança (e mais algumas coisas) de Anden, que agora, seguro em seu cargo, tenta conduzir o país a uma nova era de tranquilidade e paz. Alçada ao cargo de primeira cidadã (uma entre três candidatos a assumir de fato o posto), uma privilegiada posição no governo, ela vê as peças do quebra cabeça de sua vida finalmente se reencaixando, exceto uma. Day, foi de criminoso mais procurado do país à herói nacional e garoto propaganda do governo de Anden. Mas no fundo, ele sempre será aquele garoto pobre, das ruas, que se vê perdido e não pertence a esse novo meio em que se encontra. Depois de todos os sacrifícios pelos quais passou, ele só quer agora aproveitar a companhia daqueles que ama enquanto é tempo... e tempo é algo que Day sabe que pode não ter muito. É que ele está com os dias contados: Uma grave doença o aflige e a cura parece ser algo bem distante. Enquanto June está focada em seu novo desafio, Day parece ter tomado a decisão por ambos quando abruptamente se afasta dela. Agora, seguindo rumos diferentes, ambos continuam, cada um a seu modo, fazendo o possível para que a concretização de um acordo de paz com as Colônias, algo que parecia impossível, se torne realidade. E parece que está funcionando, ou ao menos estava.
"Eu havia esquecido que um garoto de rua jamais poderia estar à altura de uma futura primeira cidadã". Página 39
15 agosto 2015
Resenha: Um Dia [Especial Bienal do Livro 2015]
Título Original: One Day
Gênero: Romance
Autor: David Nicholls
Ano: 2009
Editora: Intrínseca
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Nota pessoal: 4/5
Citação favorita: "Acho que você tem medo de ser feliz Emma. Parece que pensa que o caminho natural das coisas na sua vida é ser triste, sombria e macambúzia, e odiar seu emprego, odiar o lugar onde mora e não ter sucesso nem dinheiro, e Deus a livre de um namorado. Na verdade vou mais longe: acho que você gosta de se sentir frustrada e ter menos do que queria ter, porque isso é mais fácil, não é? O fracasso e a infelicidade são mais fáceis, porque você pode fazer piada com isso.[...] Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar um só presente para o resto da sua vida, seria este. Confiança.".
Personagem Favorito: Emma Morley. É impossível eu não me enxergar nela em grande parte da história. Somos extremamente parecidas, mesmo, e isso é ao mesmo tempo assustador e interessante. Além disso, Emma é uma mulher idealista, cheia de sonhos e expectativas de que de alguma maneira, ela é capaz de construir um mundo melhor, e isso é encantador, e tem um ótimo senso de humor.
Crítica:
Uma noite. Dois jovens recém formados. Muitos planos pela frente. Um único dia. Em e Dex, Dex e Em. Uma improvável história de amor...
Que atire a primeira pedra aquele que não gosta de um belo romance...
"Um dia" foi o segundo livro do gênero que eu li esse ano. Digamos que eu estava em uma fase bem sentimental e aproveitei o momento. É claro, já conhecia o livro à algum tempo, embora não fizesse ideia da história, mas só decidi mesmo lê-lo após ver o filme. Não me julguem! haha. Não costumo fazer isso, mesmo. A ordem é: ler o livro e depois ver o filme, sempre. Mas quis o universo e por pura culpa da NetFlix que eu assistisse ao filme antes, e pela primeira vez na vida, não me arrependo disso. Que filme ótimo! Triste, é verdade, mas ótimo. Daí, resolvi que já estava mais do que na hora de ler o livro, que ganhei a algum tempo atrás, em meu aniversário de 2013. (Lembrem da frase "Não me julguem" agora, ok?). E depois de ter sido tão bem recomendado pela minha amiga e blogueira do Epílogos & Prólogos, Nathália, vi que o momento era esse. Assim, fui até a prateleira, peguei-o em mãos, tirei a poeira (metaforicamente falando, já que meus livros são muito bem cuidados!haha) e resolvi me transportar para Inglaterra, afim de conhecer melhor a história de Emma Morley e Dexter Mayhew . E quem diria, esses dois conseguiram me surpreender...
27 julho 2015
Resenha: Prodigy – Os Opostos Perto Do Caos
Título Original: Prodigy
Gênero: Distopia
Autor: Marie Lu
Ano: 2013
Editora: Rocco
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "Anden pode ser o homem mais poderoso da república, mas Day, o garoto das ruas que não tem nada além da roupa do corpo e da sinceridade no olhar, é o dono do meu coração. Ele é tudo o que é belo. Ele é o raio de esperança em um mundo de escuridão. Ele é a minha luz."
Personagem Favorito: Nesse livro em especial, embora meu coração ainda pertença completamente a Day, tenho que reconhecer que June me conquistou. Mesmo nos momentos de pressão, em que decisões difíceis tem de ser tomadas, ela consegue ter um raciocínio lógico, aliando isso ao seu coração, achando o meio termo exato. Ela é uma máquina, e é incrível nisso. Inteligente, habilidosa e mortal. E ao mesmo tempo é uma menina cheia de sentimentos, incertezas e arrependimentos. Nesse livro, ela é a estrela.
Crítica:
A verdade pode te libertar, mas também pode trazer consequências cruéis. Quando máscaras caem e a névoa se dissipa, é preciso estar preparado para lutar por aquilo em que se acredita.
Depois de terminar a leitura de "Legend" e está completamente aficionada pela história, emendei logo em seguida a leitura do 2° livro da trilogia, "Prodigy". Eu e "segundos livros" temos um relacionamento um pouco complicado. Explico: Para mim, eles são "8 ou 80". Como assim? Bem, um segundo livro de uma trilogia pode ser uma continuação crescente e constante da história, onde a trama, os personagens e tudo mais crescem. Você sente que a história fica cada vez melhor. Em contrapartida, um segundo livro pode ser uma verdadeira ladeira abaixo, onde todo o contexto simplesmente parece perder o rumo, fica repetitivo e perde toda a graça. Para minha sorte, "Prodigy" se encaixa na primeira opção. Ufa! Você pode ler a resenha do primeiro livro, "Legend", aqui e pode conferir minhas primeiras impressões sobre "Prodigy" aqui.
O livro começa exatamente do momento em que "Legend" termina. Após uma série de revelações que fazem June rever seus objetivos e juntar forças com Day, os dois estão à caminho de Vegas, procurando por um grupo conhecido como Patriotas, em busca de sua ajuda; Day precisa deles para achar seu irmão mais novo, Éden, que está em poder da República, sendo usado como arma biológica no front, na guerra contra as Colônias. Os patriotas são conhecidos como um grupo violento com tendências separatistas que apoia e trabalha juntamente às Colônias, principal inimigo da República. Quando estão quase chegando ao seu destino, porém, algo inesperado acontece: O primeiro Eleitor morre e seu filho, Anden, assume o seu lugar à frente da nação. Nação esta, que mais do que nunca, encontra-se em total colapso. A República está prestes a cair.
10 março 2015
Resenha: Legend – A Verdade Se Tornará Lenda
Título Original: Legend
Gênero: Distopia
Autor: Marie Lu
Ano: 2011
Editora: Rocco
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Nota pessoal: 5/5
Citação favorita: "Porque cada dia significa novas 24 horas. Cada dia quer dizer que tudo é possível de novo. Você pode aproveitar cada instante, pode morrer num instante, e tudo se resume a um dia após o outro."
Personagem Favorito: Day. A força que ele tem (física e mental), a inteligência, a lealdade à quem ele é e o seu amor pela família são impressionantes. Ele pode ser um garoto de origem pobre, que não teve bons estudos e nem oportunidades, mas não deixa isso impedi-lo de ser brilhante! E sua personalidade forte é outro traço que gosto muito nele.
Crítica:
Uma Los Angeles futurista. Dois adolescentes incomuns. Ela, uma prodígio militar adorada por todos. Ele, o criminoso mais procurado da República. Dois diferentes mundos que irão colidir.
De acordo com o dicionário, o gênero literário "distopia" pode ser classificado como um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.
E foi nesse tipo de mundo em que entrei ao começar a ler "Legend".
Depois de uma fase de romances, resolvi mudar para um gênero completamente diferente, que é o Distópico. Com romances, amizades e outras coisas menos significantes ficando em segundo plano, em "Legend", o foco principal é a sociedade e seus problemas. O assunto, infelizmente, não poderia combinar mais com o momento em que atravessamos em nosso país. Mais uma vez, a vida insiste em imitar a arte...
Você pode conferir aqui as minhas primeiras impressões sobre o livro e aqui os quotes mais marcantes.
28 janeiro 2015
Resenha: O doador de memórias
Título Original: The Giver
Gênero: Fantasia/Ficção Científica
Autor: Lois Lowry
Ano: 2009
Editora: Arqueiro
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Nota pessoal: 4/5
Citação favorita: "Gostei do sentimento do amor - Confessou. Em seguida, olhou rapidamente para o auto-falante na parede, nervoso, certificando-se de que ninguém estaria escutando. - Gostaria que ainda tivéssemos isso - murmurou.[...]".
Personagem Favorito: Jonas. Além de destemido e corajoso, Jonas é um bom amigo, irmão e filho, mas principalmente, o que o faz se destacar na história é o fato dele não exitar quando sabe que é preciso agir, independentemente das consequências ele vai em busca da verdade e de fazer aquilo que é o certo, o melhor para todos.
Crítica:
Um mundo onde as palavras tristeza, medo ou pobreza não existem no dicionário e nada significam para a sociedade. O mesmo destino tem uma outra palavra muito conhecida: amor. Vale a pena viver num lugar onde o amor não exista?
Nunca um gênero literário esteve tão "na moda" quanto o distópico está nos dias de hoje. Diferentemente dos outros gêneros, a distopia tem como principal propósito fomentar críticas, a fim de que nós, leitores, possamos refletir sobre elas, e acho que essa é uma das coisas que mais me encantam nela. Meu contato com livros distópicos é recente. Em 2011 li meu primeiro livro distópico, que hoje é um fenômeno mundial: Jogos Vorazes. Depois disso, muitos outros vieram. Até que um dia, navegando na internet, descobri sobre um livro chamado "O Doador", que seria adaptado para o cinema no mesmo ano com o nome de "O doador de memórias". Pronto, bastou ler o título para me interessar por mais esse atraente mundo distópico, que prometia me ensinar muitas lições importantes, e que como prometeu, assim cumpriu.
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